A maioria dos advogados já entendeu que precisa estar na internet. Só que muitos ainda acreditam que basta um site bonito, um Instagram com postagens semanais e um formulário de contato no rodapé.
Mas deixa eu te contar uma coisa que pode te poupar tempo, dinheiro e frustração: não é o mais bonito que converte. É o mais claro. O mais objetivo. O mais estratégico.
Uma landing page de verdade não é uma arte bonita. Ela é uma ferramenta que trabalha por você enquanto você cuida dos seus processos e clientes. E sim, existe um motivo pelo qual algumas páginas funcionam e outras morrem na praia.
O que faz uma landing page gerar resultado não é mágica, é técnica. É entender como as pessoas tomam decisões, como elas agem quando estão online, como se sentem diante de uma proposta e como enxergam confiança em um profissional que nunca viram na vida.
1. Clareza vence persuasão
Parece simples, mas é o que mais falta por aí. Se o visitante não entende o que você faz em 5 segundos, ele vai embora. Isso não é exagero.
Quando alguém chega numa página, ela precisa ler algo que faz sentido imediato. Nada de “advocacia especializada em demandas cíveis e consumeristas”. Isso não toca ninguém. Isso não conversa com quem tá aflito tentando resolver um problema real.
O que funciona é dizer algo como: “Te ajudamos a renegociar suas dívidas de forma justa e protegida pela lei — sem ameaças ou abusos de bancos.”
Fale como seu cliente fala. Traduza o juridiquês. Clareza vence qualquer tentativa de “ser mais persuasivo”. Isso não significa ser raso — significa ser compreendido.
2. Um objetivo, um público, uma promessa
Esse é um dos maiores erros que vemos em landing pages de advogados: tentar abraçar o mundo em uma única página. Tem escritório tentando falar de aposentadoria, direito bancário, empresarial e consumidor tudo na mesma página.
E o que acontece? A pessoa se perde. Não se sente compreendida. E não toma decisão nenhuma.
Landing page boa é nichada, direcionada e com uma proposta clara. Você quer atrair empresários para consultoria jurídica? Faça uma página só pra isso. Quer atrair clientes com problemas com bancos? Página exclusiva. Quer ajudar mulheres a conquistarem pensão alimentícia? Crie uma página que fale diretamente com elas.
3. Prova social é mais forte do que autoafirmação
Você pode dizer que é um excelente advogado, e talvez seja mesmo. Mas o que convence quem está do outro lado da tela são sinais de validação externa.
Depoimentos (com autorização), número de casos resolvidos, tempo de atuação, fotos reais, OAB visível, print de conversa (com autorização, de novo) — tudo isso gera segurança.
Lembre-se: o seu futuro cliente está prestes a confiar a vida dele, ou o patrimônio, ou a liberdade, nas suas mãos. Ele precisa ver que outros já confiaram — e que deu certo.
4. CTA visível, claro e direto
O botão da sua landing page precisa ser impossível de ignorar. Visualmente e textualmente.
Evite “enviar”, “cadastrar” ou “saiba mais”. Use frases como: “Quero resolver meu caso agora”, “Falar com o advogado”, “Agendar análise gratuita”.
E mais importante ainda: esse botão precisa aparecer mais de uma vez na página. Não adianta colocar só no final. As pessoas decidem em momentos diferentes — então facilite o clique onde quer que ela esteja.
5. Menos distração, mais conversão
Esse princípio é simples e poderoso: quanto menos opções o visitante tiver, maior a chance dele seguir o caminho que você quer.
Landing page não tem menu, não tem link pro Instagram, não tem rodapé cheio de links. Uma ação, uma rota, um caminho.
O objetivo é que a pessoa chegue, entenda e tome a decisão de entrar em contato com você. Só isso. Todo o resto é distração.
6. Design limpo e hierarquia visual
Você não precisa parecer o escritório mais moderno do planeta. Mas precisa transmitir profissionalismo, confiança e clareza. E o design contribui diretamente pra isso.
Use cores que contrastem com inteligência, fontes legíveis, fotos reais, espaço entre os blocos de texto, títulos bem organizados. Tudo isso facilita a leitura e aumenta o tempo de permanência na página.
Ah, e um detalhe importante: 80% dos acessos provavelmente virão do celular. Então tudo precisa funcionar perfeitamente na palma da mão.
7. Velocidade, responsividade e rastreamento
Se a sua landing page demora pra carregar, ou aparece toda desconfigurada no celular, você já perdeu antes mesmo da pessoa ler o primeiro parágrafo.
Além disso, não existe otimização sem rastreamento. Uma landing page de alta conversão precisa ter pixel instalado, eventos configurados, tags mapeadas. Só assim você entende o que está funcionando — e o que precisa ser ajustado.
Esse tipo de análise constante é o que diferencia quem joga o jogo do marketing jurídico a sério de quem só “está tentando algo na internet”.
E agora, qual o próximo passo?
Uma landing page boa não é feita com base em achismos. Ela é construída com estratégia, com testes e com uma mentalidade de negócio.
Se você quer um marketing que respeita a ética da advocacia, mas também entrega resultado de verdade, talvez esteja na hora de repensar sua estrutura digital.
Na Utequi, a gente constrói landing pages que não são só bonitas — são feitas pra gerar contatos reais, com clareza, confiança e foco total no que mais importa: o seu cliente.